Festival Outono Vivo reforça espetáculos para atrair turistas à Praia da Vitória
O município da Praia da Vitória, na ilha Terceira, reforçou este ano a programação cultural do festival Outono Vivo, que decorre de 25 de outubro a 10 de novembro, para atrair turistas à cidade em época baixa.
"Este ano temos talvez mais oferta do que no ano passado e o que nós pretendemos é ir aumentado a oferta, mas também ao nível da qualidade", afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Carlos Armando Costa, que tem o pelouro da Cultura.
O autarca falava numa conferência de imprensa na Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira, onde decorrerá parte da programação do festival.
Na sua 14.ª edição, o festival Outono Vivo volta a apostar numa feira do livro, com cerca de 50 mil exemplares, e com a presença de vários escritores, mas conta também com espetáculos de música, teatro, debates, exposições, cinema, 'workshops' e gastronomia.
Segundo Carlos Armando Costa, o festival "já é conhecido a nível nacional", o que tem facilitado o contacto com escritores e artistas, mas o município tem apostado cada vez mais na promoção do evento junto do público, começando a divulgá-lo com mais antecedência, na Feira do Livro de Lisboa.
"Fomos de imediato, mesmo ainda lá na feira, interpelados por algumas pessoas sobre o Outono Vivo, muito admiradas sobre como é que numa ilha nos Açores se fazia um evento desta natureza e isso leva-nos a crer que num futuro próximo teremos o Outono Vivo como uma marca de vinda de pessoas cá na época baixa", avançou.
Este ano, são esperados na Praia da Vitória, entre outros escritores, Miguel Sousa Tavares, José Luís Peixoto, Isabel Stilwell, Júlio Isidro, Fátima Lopes, Bagão Félix, Laborinho Lúcio e os açorianos Urbano Bettencourt e Joel Neto.
O festival vai integrar as comemorações nacionais do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner, com um concerto liderado pelo maestro Martim Sousa Tavares, neto da escritora, com a orquestra do conservatório de Angra do Heroísmo, que terá como tema a obra "A Menina do Mar".
Serão ainda lidas partes da obra da escritora no espetáculo pela atriz terceirense Judite Parreira.
Sobem ao palco do Auditório do Ramo Grande três peças de teatro neste Outono Vivo: "E Depois do Amor - Um Encontro com Marilyn Monroe", dirigida pela brasileira Marília Pêra, com as atrizes Danielle Winits e Sara Freitas (natural da ilha Terceira); "Meninas Exemplares", com Cristina Carvalhal, Nádia Yracema e Sara Carinhas; e "Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo", com Lúcia Moniz e Pedro Lamares.
Será exibido também um ciclo de três filmes de Charles Chaplin e filmes escolhidos pela atriz Soraia Chaves e pelo crítico de cinema Mário Augusto, no ciclo "O Filme da Minha Vida", em parceria com o Cine-Clube da Ilha Terceira.
Quanto à música, destaca-se o concerto de António Bulcão e Mário Laginha, para assinalar os 60 anos de vida e 45 de canções do músico faialense e o lançamento de um álbum do músico terceirense Luís Bettencourt, com poesia musicada da escritora micalense Natália Correia.
Haverá ainda "Trovas de Francisco Lacerda", com Cláudia Pinto (soprano) e João Lucena e Vale (pianista), e "Suite para Flauta e Trio de Jazz", com Rodrigo Lima, Antonella Barletta, Paulo Cunha e Luís Costa, bem como concertos dos grupos locais Coro Practis e Orfeão da Praia.
O Outono Vivo apresenta três exposições, "Gineceu Androceu", de João Telmo (fotografia), "Além das Palavras", de Ana Maria Ferraz da Rosa (pintura) e uma mostra de aguarelas de Tânia Gaspar, um espetáculo de tango, debates sobre medicina e educação, e 'workshops' sobre costura, jardinagem e representação.
Com um orçamento de 30 mil euros, semelhante ao do ano passado, o festival volta a apostar na proximidade com os mais novos, com deslocações às escolas de Mário Augusto, Pedro Leitão, Ana Ventura, Lara Xavier e Pedro Lamares, e alguns restaurantes da Praia da Vitória criarão menus específicos para o evento.
Fonte: O município da Praia da Vitória, na ilha Terceira, reforçou este ano a programação cultural do festival Outono Vivo, que decorre de 25 de outubro a 10 de novembro, para atrair turistas à cidade em época baixa.
"Este ano temos talvez mais oferta do que no ano passado e o que nós pretendemos é ir aumentado a oferta, mas também ao nível da qualidade", afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Carlos Armando Costa, que tem o pelouro da Cultura.
O autarca falava numa conferência de imprensa na Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira, onde decorrerá parte da programação do festival.
Na sua 14.ª edição, o festival Outono Vivo volta a apostar numa feira do livro, com cerca de 50 mil exemplares, e com a presença de vários escritores, mas conta também com espetáculos de música, teatro, debates, exposições, cinema, 'workshops' e gastronomia.
Segundo Carlos Armando Costa, o festival "já é conhecido a nível nacional", o que tem facilitado o contacto com escritores e artistas, mas o município tem apostado cada vez mais na promoção do evento junto do público, começando a divulgá-lo com mais antecedência, na Feira do Livro de Lisboa.
"Fomos de imediato, mesmo ainda lá na feira, interpelados por algumas pessoas sobre o Outono Vivo, muito admiradas sobre como é que numa ilha nos Açores se fazia um evento desta natureza e isso leva-nos a crer que num futuro próximo teremos o Outono Vivo como uma marca de vinda de pessoas cá na época baixa", avançou.
Este ano, são esperados na Praia da Vitória, entre outros escritores, Miguel Sousa Tavares, José Luís Peixoto, Isabel Stilwell, Júlio Isidro, Fátima Lopes, Bagão Félix, Laborinho Lúcio e os açorianos Urbano Bettencourt e Joel Neto.
O festival vai integrar as comemorações nacionais do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner, com um concerto liderado pelo maestro Martim Sousa Tavares, neto da escritora, com a orquestra do conservatório de Angra do Heroísmo, que terá como tema a obra "A Menina do Mar".
Serão ainda lidas partes da obra da escritora no espetáculo pela atriz terceirense Judite Parreira.
Sobem ao palco do Auditório do Ramo Grande três peças de teatro neste Outono Vivo: "E Depois do Amor - Um Encontro com Marilyn Monroe", dirigida pela brasileira Marília Pêra, com as atrizes Danielle Winits e Sara Freitas (natural da ilha Terceira); "Meninas Exemplares", com Cristina Carvalhal, Nádia Yracema e Sara Carinhas; e "Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo", com Lúcia Moniz e Pedro Lamares.
Será exibido também um ciclo de três filmes de Charles Chaplin e filmes escolhidos pela atriz Soraia Chaves e pelo crítico de cinema Mário Augusto, no ciclo "O Filme da Minha Vida", em parceria com o Cine-Clube da Ilha Terceira.
Quanto à música, destaca-se o concerto de António Bulcão e Mário Laginha, para assinalar os 60 anos de vida e 45 de canções do músico faialense e o lançamento de um álbum do músico terceirense Luís Bettencourt, com poesia musicada da escritora micalense Natália Correia.
Haverá ainda "Trovas de Francisco Lacerda", com Cláudia Pinto (soprano) e João Lucena e Vale (pianista), e "Suite para Flauta e Trio de Jazz", com Rodrigo Lima, Antonella Barletta, Paulo Cunha e Luís Costa, bem como concertos dos grupos locais Coro Practis e Orfeão da Praia.
O Outono Vivo apresenta três exposições, "Gineceu Androceu", de João Telmo (fotografia), "Além das Palavras", de Ana Maria Ferraz da Rosa (pintura) e uma mostra de aguarelas de Tânia Gaspar, um espetáculo de tango, debates sobre medicina e educação, e 'workshops' sobre costura, jardinagem e representação.
Com um orçamento de 30 mil euros, semelhante ao do ano passado, o festival volta a apostar na proximidade com os mais novos, com deslocações às escolas de Mário Augusto, Pedro Leitão, Ana Ventura, Lara Xavier e Pedro Lamares, e alguns restaurantes da Praia da Vitória criarão menus específicos para o evento.
Fonte : Açoriano Ocidental
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