Conta-me Histórias - CAE Figueira da Foz (Fotos)

Lúcia Moniz e João Só combinam novo projeto comum na Figueira da Foz
Encontraram-se no CAE, na Figueira da Foz, ela com o espetáculo «Conta-me Histórias» e ele com o concerto que abriu o sexto ano dos Jardins de Inverno. Amigos há muito, ele tocou para ela no Auditório onde ela contou e cantou, realmente muitas histórias; ela partilhou A Sorte Grande no palco montado na esplanada interior do CAE para aquecer as últimas noites deste Inverno. «Temos de fazer um disco juntos», concordaram, num pré-anúncio aplaudido pelos fãs de ambos.
Histórias, gargalhadas... e o queijinho cor-de-rosa
Depois de um longo dia no CAE, com o Figueira Family Market a atrair centenas de pessoas, o «Conta-me Histórias» com Lúcia Moniz soube a pausa. Para descansar? Não, para sorrir. Como quando Lúcia recordou o serão em que, menina ainda, via o pai, Carlos Alberto Moniz, e os amigos Zeca Afonso, Manuel Freire e outros 'monstros' da música portuguesa, jogar Trivial Pursuit. Manuel Freire estava a ganhar destacado, faltando-lhe apenas o queijinho cor-de-rosa, da categoria Espetáculos. «Quando calhou na casa do queijinho cor-de-rosa a pergunta era 'Quem escreveu a letra da música Pedra Filosofal?', e o Manuel Freire, levantou-se, braços no ar, eufórico, a gritar «já ganhei, já ganhei, dêem-me lá o queijinho»... mas os amigos insistiram que ele tinha de dar a resposta. 'Então, quem escreveu... fui eu!', disse ele já aborrecido. O pior foi quando viraram o cartão e a resposta que lá estava era... Paulo de Carvalho», contou Lúcia. «Ficou furioso mas o amigos não lhe deram o queijinho», concluiu. Ao longo da noite, a também atriz recordou as músicas que a marcaram, a Ilha Terceira onde continua a ser a filha do Carlos Alberto e da Maria do Amparo, o filme em que contracenou com Colin Firth e muitas outras pequenas e grandes histórias de que se tem feito a sua vida.
O «Conta-me Histórias» foi animado, também, pelo programador cultural e jornalista musical, Artur Silva, e pelo jornalista e crítico literário, Tito Couto.
João Só... ou nem por isso
Os Jardins de Inverno arrancaram com João Só, acompanhado pela sua banda e por centenas de fãs, que aproveitaram a oportunidade de assistir, de forma gratuita, a um concerto inesquecível. «Até ao fim», o espetáculo foi uma «Sorte Grande», «Se calhar» a repetir, quando o novo trabalho com Lúcia Moniz estiver pronto - afinal foi no CAE que nasceu a ideia.
Com o fim-de-semana a aproximar-se a passos largos, convém não esquecer que sexta e sábado os Jardins de Inverno continuam, a partir das 23h00, com entrada livre para conhecer melhor o trabalho da Escola de Artes do CAE, e dos seus docentes, e ouvir o melhor da juventude, com os Best Youth. Também no CAE, mas já fora da programação dos Jardins de Inverno, lembre-se que sábado pode ver o ouvir GNR em registo acústico, no concerto «Afectivamente».
Efetivamente, é caso para perguntar: Vai mesmo ficar em casa?















Fonte:Cae Figueira da Foz e Conta - me Histórias

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