Esta maternidade só a trama é ficção. (Quase) tudo o resto é real
Os instrumentos utilizados nas gravações da série da SP Televisão são verdadeiros. E até dois bebés de brincar têm peso real.
À primeira vista, o refeitório da SP Televisão parece um bar de hospital recheado de enfermeiros e médicos. Lá diz o ditado que as aparências enganam. São os intérpretes de Maternidade que tomam café no bar da produtora antes de entrarem em estúdio. Isabel Figueira, Lúcia Moniz, Cláudia Semedo, João Reis, Margarida Carpinteiro, Miguel Damião, Rita Blanco, Ricardo Carriço ou Pedro Diogo são apenas alguns dos atores e atrizes que integram o elenco da segunda temporada da série, que se estreia na RTP1 em finais de julho.
O burburinho que se ouve ali dá lugar ao silêncio naquele que foi, até à data, o maior cenário montado pela produtora. "Aqui funciona tudo como um só. É um décorMaternidade. Dos gabinetes dos médicos podemos ver os corredores e um jardim. Tudo tem vista para todo o lado. Só o bloco operatório é que é fechado", explicou Bruno José, diretor-geral da SP Televisão, à NTV. É neste espaço que um jovem figurante de apenas sete anos se encontra deitado numa marquesa pronto a simular uma operação. "Quem é que vai parecer um robozinho, quem é?", brinca o ator Miguel Damião, enquanto um elemento da produção "entuba" o rapaz que entretanto se desfaz em gargalhadas.
Os instrumentos utilizados nesta série são verdadeiros e o objetivo passa por tornar as cenas mais credíveis. "Fazemos acordos com empresas de material especializado. No caso de Maternidade, fizemos permutas. Vamos colocar publicidade às empresas no final dos episódios. Face à falta de dinheiro para fazer as coisas, cada vez mais terá de ser na base da troca direta", referiu ainda Bruno José.
Além do material verdadeiro, a produção contou com mais apoios. "Os autores tiveram supervisão médica para os textos e para a elaboração das cenas e temos também duas enfermeiras contratadas para ajudarem os atores no manuseamento dos instrumentos e com os termos técnicos. Isto é ficção mas tem de ser credível", justificou. Talvez por isso Cláudia Semedo não se engane quando, nos ensaios, consegue dizer com a maior das naturalidades "temos uma bomba 3,30 P de 30 mililitros"...
E por falar em credibilidade e porque se trata de uma "maternidade", a SP Televisão não esqueceu os mais pequenos e até mandou vir do Brasil dois bebés de brincar mas com o peso real. "Vieram para a primeira série e ficaram para esta segunda. São essencialmente usados nos ensaios", explicou Inês Gomes, responsável pela adaptação da versão italiana da série.
As gravações decorrem a ritmo lento e calmo. Quanto mais não seja porque no dia em que a NTV assistiu às filmagens não estavam bebés em estúdio. "Os bebés que fazem as simulações dos partos têm um a três meses e temos de colocar produtos para ficarem sujos, como quem acaba de nascer. Fazemos tudo a correr, pouco tempo antes das gravações. Há bebés que choram e isso é muito stressante para a equipa. Fica sempre alguma tensão. Depois, os pais estão ali ao lado e nós é que estamos a mexer nos filhos deles... É a coisa mais complicada", confessa uma das responsável pela caracterização.
Fonte:Notícias TV
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