Dixieland renovou “título” de melhor festival ibérico
Cantanhede foi ontem a Nova Orleãs europeia. Milhares de pessoas bateram o pé ao ritmo do jazz. Já não há dúvidas. O Dixieland é dos maiores acontecimentos ibéricos
Se havia dúvidas, ontem ficaram dissipadas. O Festival Internacional Dixieland de Cantanhede entrou, definitivamente, na rota dos festivais de jazz popular. Pelo menos é o único na Península Ibérica com estas características e o que atrai verdadeiras multidões de todo o lado. Ontem foi a apoteose, com o desfile de rua a atrair milhares de pessoas que não arredaram pé até à chegada das bandas e centenas de figurantes à Praça Marquês de Marialva. Se havia dúvidas de que esta manifestação cultural promovida pela autarquia de Cantanhede é um evento único em Portugal, ontem ficou demonstrado que o Dixieland é, também, um dos maiores da Europa.
«É lamentável que as televisões fechem os olhos a um espectáculo como este, com esta interacção com o público, com esta qualidade», lamentava-se à nossa reportagem João Pais de Moura, presidente da autarquia e um dos entusiastas deste festival que os portugueses já não dispensam. E tem razão este responsável. Em mais lado algum de Portugal se vê um espectáculo desta natureza, que envolve milhares de figurantes, onde o jazz se mistura com a dança e a música filarmónica; onde a alegria e os ritmos são constantes. Ou seja, com uma grande cumplicidade com o povo, que, aos milhares, assistiram aos concertos durante os quatro dias do evento e que ontem se despediu com grande entusiasmo.
Povo não só “da casa”, do concelho de Cantanhede e concelhos limítrofes mas, sobretudo, de praticamente de todo o país e até do estrangeiro, conforme constatou o Diário de Coimbra não só na “street parade” de ontem mas ao longo dos quatro dias do festival, que passou pelas 19 freguesias de Cantanhede.
“Bateu todos os recordes”
Esta constatação também é feita pela Comissão Executiva da organização, que não tem dúvidas em afirmar que a edição deste ano do Dixieland de Cantanhede «bateu todos os recordes». António Alves, da Inova, não se referia apenas ao desfile de ontem, mas essencialmente às verdadeiras multidões que assistiram aos espectáculos na Tenda Dixie instalada no Parque de S. Mateus, que «registou enormes multidões».
Os números finais do festival não são facilmente contabilizados, mas António Alves não tem dúvidas em adiantar ao nosso Jornal que «se não ultrapassaram os do ano passado, não estamos muito longe», ou seja, na pior das hipóteses «serão idênticos ao último festival».
Com um guião semelhante ao das anteriores edições, com espectáculo em todas as freguesias «que correram muito bem», este Dixieland deixou ontem uma marca indelével em Cantanhede, não só pelos ritmos melódicos do jazz multicultural que espalhou pelas ruas da cidade, mas também pelos ritmos das três bandas (Pocariça, Covões e Ançã) filarmónicas e ainda o colorido dos grupos de dança que se incorporaram no desfile final.
Alegria contagiante
Momentos altos deste festival aconteceram, também, nas noites dos três primeiros dias, altura em que milhares de pessoas tiveram oportunidade de assistir a três concertos inéditos interpretados por Lúcia Moniz (que pela primeira vez cantou jazz e deu um verdadeiro show na Tenda Dixie), Jacinta (uma consagrada cantora deste género musical) e a multifacetada professora de canto e cantora Paula Oliveira. «Foram, sem dúvida, três espectáculos inolvidáveis», disse ao DC João Moura.
Se o “dixie” tem imensos adeptos em toda a Europa, em Portugal, convenhamos, eram poucos os que o admiravam. Foi preciso “nascer” o Dixieland de Cantanhede para que, actualmente, este festival único no nosso país atraia multidões que (agora) apreciam o jazz expressivo, nostálgico, mas também alegre e extrovertido, transmitindo uma alegria contagiante a toda a gente.
“Este foi o melhor
Dixieland de todos”
O presidente da câmara de Cantanhede era ontem um homem feliz. O evento tinha sido, mais uma vez, «um êxito», e, de acordo com João Moura, o número de espectadores ao longo dos quatro dias do festival «foi bastante superior ao do ano passado».
No primeiro dia, com a participação de Lúcia Moniz, a Tenda Dixie esteve “à pinha” «e vi gente de toda a parte do país», disse à nossa reportagem João Pais de Moura, salientando, ainda, que no decorrer dos quatro dias do festival passaram por Cantanhede, «muitos milhares de pessoas».
Pelo parque de Expo de S. Mateus, freguesias, Cantanhede e desfile final, o edil diz ao nosso Jornal que o Dixieland «já é conhecido em todo o país» e, por isso, é também «uma posta ganha», assegurando que os espectadores do ano passado «foram largamente superados» com a edição deste ano, que para o edil, «foi o melhor Dixieland de todos».
Recorde-se que durante os quatro dias do festival, a organização promoveu, em paralelo, a Tapas & Papas - Feira de Gastronomia e Artesanato da cidade de Cantanhede, o que levou ao parque de S. Mateus (recinto onde se realizavam os concertos) muitos milhares de pessoas. J.C.S
Fonte:Diário de Coimbra
Se havia dúvidas, ontem ficaram dissipadas. O Festival Internacional Dixieland de Cantanhede entrou, definitivamente, na rota dos festivais de jazz popular. Pelo menos é o único na Península Ibérica com estas características e o que atrai verdadeiras multidões de todo o lado. Ontem foi a apoteose, com o desfile de rua a atrair milhares de pessoas que não arredaram pé até à chegada das bandas e centenas de figurantes à Praça Marquês de Marialva. Se havia dúvidas de que esta manifestação cultural promovida pela autarquia de Cantanhede é um evento único em Portugal, ontem ficou demonstrado que o Dixieland é, também, um dos maiores da Europa.
«É lamentável que as televisões fechem os olhos a um espectáculo como este, com esta interacção com o público, com esta qualidade», lamentava-se à nossa reportagem João Pais de Moura, presidente da autarquia e um dos entusiastas deste festival que os portugueses já não dispensam. E tem razão este responsável. Em mais lado algum de Portugal se vê um espectáculo desta natureza, que envolve milhares de figurantes, onde o jazz se mistura com a dança e a música filarmónica; onde a alegria e os ritmos são constantes. Ou seja, com uma grande cumplicidade com o povo, que, aos milhares, assistiram aos concertos durante os quatro dias do evento e que ontem se despediu com grande entusiasmo.
Povo não só “da casa”, do concelho de Cantanhede e concelhos limítrofes mas, sobretudo, de praticamente de todo o país e até do estrangeiro, conforme constatou o Diário de Coimbra não só na “street parade” de ontem mas ao longo dos quatro dias do festival, que passou pelas 19 freguesias de Cantanhede.
“Bateu todos os recordes”
Esta constatação também é feita pela Comissão Executiva da organização, que não tem dúvidas em afirmar que a edição deste ano do Dixieland de Cantanhede «bateu todos os recordes». António Alves, da Inova, não se referia apenas ao desfile de ontem, mas essencialmente às verdadeiras multidões que assistiram aos espectáculos na Tenda Dixie instalada no Parque de S. Mateus, que «registou enormes multidões».
Os números finais do festival não são facilmente contabilizados, mas António Alves não tem dúvidas em adiantar ao nosso Jornal que «se não ultrapassaram os do ano passado, não estamos muito longe», ou seja, na pior das hipóteses «serão idênticos ao último festival».
Com um guião semelhante ao das anteriores edições, com espectáculo em todas as freguesias «que correram muito bem», este Dixieland deixou ontem uma marca indelével em Cantanhede, não só pelos ritmos melódicos do jazz multicultural que espalhou pelas ruas da cidade, mas também pelos ritmos das três bandas (Pocariça, Covões e Ançã) filarmónicas e ainda o colorido dos grupos de dança que se incorporaram no desfile final.
Alegria contagiante
Momentos altos deste festival aconteceram, também, nas noites dos três primeiros dias, altura em que milhares de pessoas tiveram oportunidade de assistir a três concertos inéditos interpretados por Lúcia Moniz (que pela primeira vez cantou jazz e deu um verdadeiro show na Tenda Dixie), Jacinta (uma consagrada cantora deste género musical) e a multifacetada professora de canto e cantora Paula Oliveira. «Foram, sem dúvida, três espectáculos inolvidáveis», disse ao DC João Moura.
Se o “dixie” tem imensos adeptos em toda a Europa, em Portugal, convenhamos, eram poucos os que o admiravam. Foi preciso “nascer” o Dixieland de Cantanhede para que, actualmente, este festival único no nosso país atraia multidões que (agora) apreciam o jazz expressivo, nostálgico, mas também alegre e extrovertido, transmitindo uma alegria contagiante a toda a gente.
“Este foi o melhor
Dixieland de todos”
O presidente da câmara de Cantanhede era ontem um homem feliz. O evento tinha sido, mais uma vez, «um êxito», e, de acordo com João Moura, o número de espectadores ao longo dos quatro dias do festival «foi bastante superior ao do ano passado».
No primeiro dia, com a participação de Lúcia Moniz, a Tenda Dixie esteve “à pinha” «e vi gente de toda a parte do país», disse à nossa reportagem João Pais de Moura, salientando, ainda, que no decorrer dos quatro dias do festival passaram por Cantanhede, «muitos milhares de pessoas».
Pelo parque de Expo de S. Mateus, freguesias, Cantanhede e desfile final, o edil diz ao nosso Jornal que o Dixieland «já é conhecido em todo o país» e, por isso, é também «uma posta ganha», assegurando que os espectadores do ano passado «foram largamente superados» com a edição deste ano, que para o edil, «foi o melhor Dixieland de todos».
Recorde-se que durante os quatro dias do festival, a organização promoveu, em paralelo, a Tapas & Papas - Feira de Gastronomia e Artesanato da cidade de Cantanhede, o que levou ao parque de S. Mateus (recinto onde se realizavam os concertos) muitos milhares de pessoas. J.C.S
Fonte:Diário de Coimbra
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