Queima de Coimbra arranca a 'jogar à defesa' nas despesas
A Serenata Monumental marca o arranque da Queima das Fitas de Coimbra, na madrugada de sexta-feira. Apesar dos lucros recorde dos anos anteriores, a situação actual de contenção levou a res-trições orçamentais na festa.
"Havia imensos projectos que gostávamos de desenvolver, como na decoração do Parque, tornando-o mais dinâmico. Mas não deu. Não pudemos avançar com algumas questões porque o ano não nos permite. Não podemos dar um passo maior que as pernas, até porque está tudo em contenção", justifica a presidente da Comissão Central da Queima das Fitas (CCQF), Rita Borges.
Os lucros de anos anteriores (a edição de 2008 teve um saldo positivo de um milhão de euros) não é, no entanto, razão para excessos. "Partimos do zero, com um saldo como se os anos anteriores não tivessem existido", argumenta Rita Borges, lembrando que os lucros foram todos distribuídos. "Apesar de o ano passado ter corrido muito bem, este ano nada nos garante que vai correr, porque a crise aflige toda a gente e pode converter-se numa menor adesão às Noites do Parque", sublinha.
Os lucros da festa são distribuídos pelo Conselho de Veteranos, Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC), secções culturais e desportivas e projectos apresentados pelos diversos corpos da Academia, transitando 50 mil euros para a Queima das Fitas 2009. O sucesso de anos anteriores levam Rita Borges a reconhecer a importância do lucro enquanto recurso financeiro para a sustentabilidade da AAC, mas lembra outra responsabilidade da organização, que passa pela satisfação de toda a comunidade estudantil. "Tentamos juntar as duas coisas em paralelo para que nem uma nem outra fiquem desfavorecidas".
Os 110 anos da Queima das Fitas são o motivo para uma noite extra, perfazendo dez dias (Serenata mais nove noites do Parque). A festa prolongava-se por oito noites (Serenata mais sete noites do Parque) até 2002, tendo aumentado para nove em 2003. O número está relacionado com a quantidade de faculdades da Universidade de Coimbra (a partir de 2003 foi instituída a noite da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física).
Segundo Rita Borges, "considerou-se muito oportuno, ainda mais sendo um sábado, dedicar-se um dia à comemoração do aniversário, aproveitando a dimensão das Noites do Parque. As oito noites estavam salvaguardadas, então criou-se esta última, ligada a esse marco histórico".
O presidente do Conselho de Veteranos, João Luís Jesus, sublinha o carácter de "excepção absoluta" do último dia. "É uma noite especial para comemoração do aniversário, que não faz parte do programa oficial da Queima das Fitas. O número de noites do Parque é o número de faculdades da Universidade", explica.
O alinhamento do último dia vai ser diferente dos anteriores, com actividades ao longo da tarde. Rita Borges afirma que a intenção passa por ter "espectáculos que se foquem nos grupos e secções da casa, que mostrem o que é a AAC". A presença da All-Stars Band (grupo que junta Sérgio Godinho, Jorge Palma, Cool Hipnoise, Boss AC e Lúcia Moniz) é explicada por Rita Borges por ter "artistas que já têm uma ligação com a festa".
Fonte:Jornal de Notícias
"Havia imensos projectos que gostávamos de desenvolver, como na decoração do Parque, tornando-o mais dinâmico. Mas não deu. Não pudemos avançar com algumas questões porque o ano não nos permite. Não podemos dar um passo maior que as pernas, até porque está tudo em contenção", justifica a presidente da Comissão Central da Queima das Fitas (CCQF), Rita Borges.
Os lucros de anos anteriores (a edição de 2008 teve um saldo positivo de um milhão de euros) não é, no entanto, razão para excessos. "Partimos do zero, com um saldo como se os anos anteriores não tivessem existido", argumenta Rita Borges, lembrando que os lucros foram todos distribuídos. "Apesar de o ano passado ter corrido muito bem, este ano nada nos garante que vai correr, porque a crise aflige toda a gente e pode converter-se numa menor adesão às Noites do Parque", sublinha.
Os lucros da festa são distribuídos pelo Conselho de Veteranos, Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC), secções culturais e desportivas e projectos apresentados pelos diversos corpos da Academia, transitando 50 mil euros para a Queima das Fitas 2009. O sucesso de anos anteriores levam Rita Borges a reconhecer a importância do lucro enquanto recurso financeiro para a sustentabilidade da AAC, mas lembra outra responsabilidade da organização, que passa pela satisfação de toda a comunidade estudantil. "Tentamos juntar as duas coisas em paralelo para que nem uma nem outra fiquem desfavorecidas".
Os 110 anos da Queima das Fitas são o motivo para uma noite extra, perfazendo dez dias (Serenata mais nove noites do Parque). A festa prolongava-se por oito noites (Serenata mais sete noites do Parque) até 2002, tendo aumentado para nove em 2003. O número está relacionado com a quantidade de faculdades da Universidade de Coimbra (a partir de 2003 foi instituída a noite da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física).
Segundo Rita Borges, "considerou-se muito oportuno, ainda mais sendo um sábado, dedicar-se um dia à comemoração do aniversário, aproveitando a dimensão das Noites do Parque. As oito noites estavam salvaguardadas, então criou-se esta última, ligada a esse marco histórico".
O presidente do Conselho de Veteranos, João Luís Jesus, sublinha o carácter de "excepção absoluta" do último dia. "É uma noite especial para comemoração do aniversário, que não faz parte do programa oficial da Queima das Fitas. O número de noites do Parque é o número de faculdades da Universidade", explica.
O alinhamento do último dia vai ser diferente dos anteriores, com actividades ao longo da tarde. Rita Borges afirma que a intenção passa por ter "espectáculos que se foquem nos grupos e secções da casa, que mostrem o que é a AAC". A presença da All-Stars Band (grupo que junta Sérgio Godinho, Jorge Palma, Cool Hipnoise, Boss AC e Lúcia Moniz) é explicada por Rita Borges por ter "artistas que já têm uma ligação com a festa".
Fonte:Jornal de Notícias
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